25.2.04

Este blog e o meu têm uma coisa em comum: ambos parecem o diário de Kumba Ialá. O meu tem menos palavras, logo menos disparates.
Um bloco de gelo lá no espaço, estranhamente perto.
Santana, um pénis gasto...
Este é a prova que ser imbecil é o que mais conta na blogosfera portuguesa.
Nesta longa jornada poderei ver e ouvir minha amada?
Jornada sem mapas por mensagens cifradas.
Eu e tu na rua, eu vestido de céu e tu... nua.

19.2.04

Eu e tu bebendo amor e comendo vinho.
Soares: uma nádega viajada.
Cada dia um esforço para vencer o hábito. o movimento, a escrita e a morte. Hoje consegui comunicar aqui. Gerir o silêncio, nem Cage o conseguiu...

6.2.04

Um ou dois dias sem escrever aqui, nada significa, nem preguiça, nem gestão do silêncio. A esquizofrenia contraditória entre calar pensando e a arte sucinta de o dizer. Agora filetes de tamboril.

4.2.04

Um crítico sem autocrítica pedante e prolixo. Na música minimalista, na pretensão maximal. Há quem goste... Ao menos não fala disto.
Truta rima com quê? Certamente não é com minimalismo!

3.2.04

Mesmo que Cristo não tivesse biblioteca sabe bem dormir uma soneca ouvindo música depois de ler...
Mesmo que seja dormir, às vezes sabe bem cumprir.
Sabe bem ter uma obrigação e fazê-la com paixão.
Sabe bem ter um disco para escutar e não deixar a ocasião passar.
Sabe bem ter um livro para ler e lê-lo. Dentro de uma banheira de água quente, nu em pêlo.

2.2.04

Ele: Nem sabes a sorte que tens em estares casada comigo!
Ela.: Porquê?